segunda-feira, 16 de abril de 2007

De dar frio na barriga

de Queenstown, Nova Zelândia

Bungee jump, rafting, mergulho, montanhismo, balonismo, sky diving, caiaque, caminhadas e passeios de bicicleta pelos caminhos mais tortuosos. Não, não estou me referindo a um campeonato de esportes radicais. Mas o que muita gente procura quando vem à Nova Zelândia é justamente aventura, seja nos cânions dos quais se salta amarrado num elástico gigante, ou nos mais de 8 mil quilômetros de trilhas entrecortando a mata nativa.


São muitas opções para a turma que chega aqui a fim de descobrir a pé as maravilhas das ilhas. Para os iniciados em hiking — ou tramping, como chamam os neozelandeses — e que dispõem de pelo menos dez dias, uma boa dica é atravessar os 125 quilômetros de mata nativa do Northwest Circuit, na Stewart Island, ao sul da Ilha do Sul. Já quem não veio só para caminhar, a Tongariro Crossing é conhecida por oferecer o melhor passeio a pé para se fazer em apenas um dia. Por essa trilha é possível cruzar uma das mais fantásticas paisagens vulcânicas do país. E apesar da atmosfera selvagem dos trampings, aqui os caminhos têm alojamentos bem equipados e toda a infra-estrutura para camping.

Agora, se você tem coração forte e curte uma adrenalina em doses cavalares, não pode deixar de pular das alturas amarrado pelos pés num elástico gigante, o bungee jump. Afinal de contas, foi na Nova Zelândia, mais precisamente em Queenstown, na Ilha do Sul, que surgiu e funciona até hoje o primeiro bungee comercial do mundo, na ponte suspensa sobre o rio Kawarau a 43 metros da água. O maior bungee do país também fica naquela região, mas nesse outro queda é bem mais radical: 134 metros.

Os chegados em atividades aquáticas também vão se dar bem por aqui. Jacques Cousteau classificou a ilha de Poor Knights, ao norte da Ilha do Norte como um dos melhores lugares do mundo para mergulhar. Os passeios de barco e de caiaque também são muito procurados, especialmente na Ilha do Norte, onde as águas do Oceano Pacífico são tão claras que se tem a impressão de que as embarcações não flutuam sobre a água, mas pairam no ar.

Publicado em 19 de junho de 2003.

Um comentário:

Leo disse...

Gostei muitop do seu Blog. Deu até vontade de conhecer esses lugares tão exóticos e misteriosos.
Coloque legendas nas fotos, vai ficar legal.