E não por menos, o Senso-ji fica em Asakusa (lê-se Assakssa) um dos pontos mais tradicionais de Tóquio. Com o passar dos anos, a construção dos pescadores foi se espalhando e ao redor dela portões e outros pequenos templos foram sendo edificados. Escapando incólumes a vários terremotos, as construções, entretanto, não resistiram aos bombardeios da Segunda Guerra. Quase tudo foi destruído, mas hoje os prédios estão novamente no lugar, reconstruídos como mesmo estilo Edo.
Entra-se no templo pelo Portão do Trovão, ou Kaminarimon. A imensa lanterna de três metros de comprimento, bem no meio da passagem, é um dos principais símbolos da cidade. O portão leva à Nakamise-dori, um corredor com mais de 100 barracas nas quais encontra-se um pouco de tudo que há no Japão: comidas tradicionais — como o Kaminari Okoshi, ou os biscoitos do Trovão — quimonos, leques, sombrinhas e bonecas.
No Fim da Nakamise-dori, chega-se a outro portão, o Hozomon, onde está guardado um tesouro com vários sutras, as regras de moral chinesas do século 14. Alguns metros adiante está o pavilhão principal, com um laminado a ouro e a imagem original de Kannon.
Mas os poderes divinos do templo — como tirar a sorte e curar doenças — estão fora do pavilhão principal. Para ler a sorte no o-mikuji, basta sacudir uma caixa de madeira cheia de palitos. Retira-se um. Gravado no palito há um número, que corresponde a uma gaveta. Dentro dela estará a sorte. Se o papel indicar má-sorte, pode-se tentar evitá-la amarrando o papel numa árvore. No joukoro, ou queimador de incenso, basta “pegar” um pouco da fumaça que sai de uma enorme lareira redonda e tocar a parte do corpo adoentada. Acredita-se que é cura na certa.
Engana-se quem pensa que só de crenças budistas vive Asakusa. À direita do Senso-ji há um santuário Xintoísta dedicado aos pescadores que encontraram a estátua de Kannon. É de lá que começa o maior festival anual da cidade, o Sanja Matsuri. No final de agosto, no entanto, apesar do nome, a festa em Asakusa é bem brasileira: carnaval de rua com muita ginga e desfile de escolas de samba.
Mas os poderes divinos do templo — como tirar a sorte e curar doenças — estão fora do pavilhão principal. Para ler a sorte no o-mikuji, basta sacudir uma caixa de madeira cheia de palitos. Retira-se um. Gravado no palito há um número, que corresponde a uma gaveta. Dentro dela estará a sorte. Se o papel indicar má-sorte, pode-se tentar evitá-la amarrando o papel numa árvore. No joukoro, ou queimador de incenso, basta “pegar” um pouco da fumaça que sai de uma enorme lareira redonda e tocar a parte do corpo adoentada. Acredita-se que é cura na certa.
Engana-se quem pensa que só de crenças budistas vive Asakusa. À direita do Senso-ji há um santuário Xintoísta dedicado aos pescadores que encontraram a estátua de Kannon. É de lá que começa o maior festival anual da cidade, o Sanja Matsuri. No final de agosto, no entanto, apesar do nome, a festa em Asakusa é bem brasileira: carnaval de rua com muita ginga e desfile de escolas de samba.
Publicado em 16 de agosto de 2002.
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